sábado, 18 de fevereiro de 2012

Vocação 1ª parte


Da vocação religiosa
(I Parte)

por Santo Afonso Maria de Ligório* 

 “Levá-lo-ei ao deserto e lhe falarei ao coração” (Os 2,14).


 Quanto importa seguir a vocação para a vida religiosa

 É verdade indiscutível que a nossa eterna salvação consiste na escolha do nosso estado. O Padre Granada chamava à eleição do estado a roda mestra da vida. Assim como nos relógios, descentrada a roda mestra, anda mal todo o relógio, assim também no negócio da salvação.

Na eleição do estado, se queremos assegurar a salvação eterna, é mister que sigamos a vocação divina, pois só assim nos concede Deus o auxílio necessário para alcançar a bem-aventurança.

E esta asserção é corroborada por São Cipriano de Cartago, que afirma: “A virtude do Espírito Santo não é dada segundo o nosso arbítrio, mas segundo a sua vontade.” Por isso diz São Paulo: “Cada um recebe de Deus o próprio dom” (I Cor. 7,7). E isto quer dizer, como explica Cornélio a Lápide, que Deus talha a cada um a sua vocação e lhe assinala o estado em que o quer salvar.

Meditações de Afonso de Ligório

AS SETE MEDITAÇÕES SUGERIDAS POR
Santo Afonso Maria de Ligório
Bispo, Confessor
Doutor Zelosíssimo da Igreja
Criou um sistema teológico, a saber, Teologia moral
Fundador da Congregação do Santíssimo Redentor
Diretor Espiritual da Ordem do Santíssimo Redentor